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Trabalhar em casa se torna parte da rotina dos brasileiros

Home office pode gerar ansiedade por conta de horários fora do expediente

Foto: Reprodução

Da Redação

 

O “zoom fatigue” é um fenômeno contemporâneo caracterizado pelo cansaço gerado pelo uso excessivo de ferramentas ligadas as novas tecnologias. Com o isolamento social o home office se tornou uma forma de trabalho comum, e com isso complicou um pouco a separação dos horários de descanso e lazer do horário de trabalho, além de obrigar as pessoas a se adaptarem a tecnologias que antes não tinham.

Segundo o psicólogo Ademir Tuffani, “o home office é uma realidade vivida neste momento com maior intensidade por conta da pandemia, mas já era uma modalidade existente. Notadamente, as pessoas estão trabalhando em casa, por isso, as empresas estão ultrapassando os limites dos horários e dos fins de semana, ligando fora do expediente, por exemplo”.

“O home office poderá ser uma tendência para o futuro, pois manter os funcionários em casa gera uma redução de custos”, completa o psicólogo.

 

Problemas de isolamento

 

O modo de lidar com o isolamento muda de pessoa para pessoa. Segundo Ademir, o ser humano é um ser criativo, que cria dentro das relações, “no entanto, o fato de estarmos isolados e tendo que se adaptar a nova forma de viver pode gerar problemas como medos generalizados, irritabilidade, obesidade, agressividade e ansiedade com o futuro”.

As relações interpessoais regulam o organismo e também acalmam, afirma o especialista, e o home office pode nos deixar distantes desses relacionamentos, “para que possa ver um pouco de equilíbrio é legal buscar fazer meditações, relaxamento, psicoterapia, alongamento, enfim, técnicas para combater a ansiedade”.

 

O outro lado da história

A vendedora Jessika Bressan conta que se adaptou bem ao novo estilo imposto pela pandemia, “eu trabalho em uma loja de roupas, a Reserva, e estamos realizando os atendimentos por telefone, temos muitos clientes fieis à marca e hoje eu prefiro muito mais estar em casa a estar na loja, pois tem menos gastos, montei meu espaço em casa e tem dado certo”. “No começo eu ainda trocava de roupa, colocava uniforme para me sentir de fato trabalhando, mas hoje trabalho de pijama mesmo e gosto disso, não mudou meu rendimento”, completa a vendedora.

Ademir conta que viu o gosto pelo home office crescer entre seus pacientes também, “eu tenho pacientes que, no começo, tiveram crises de ansiedade e sentiam muita falta do contato com as pessoas que tinham nas empresas, mas que hoje se adaptaram muito bem a trabalhar na sala de casa, sem correria de se arrumar, trocar filhos ou pegar trânsito, por exemplo”.

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