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Por Thatylla

Programa Debate aborda questão do suicídio

Foram convidadas a psicóloga Sabrina Maria da Silva e a voluntária do CVV, Amanda Ribeiro Silva para comentarem sobre o assunto

Por Thatylla

Da Redação

O Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, foi tema do programa do dia 19. A psicóloga Sabrina Maria da Silva, que é especialista em Terapia Cognitiva Comportamental e Amanda Ribeiro Silva, voluntária do CVV – Centro de Valorização da Vida (Posto Jundiaí) estiveram no programa debatendo este tema de grande relevância.

A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo, sendo que no Brasil esta é a quarta causa mais comum de morte entre os jovens de 15 a 29 anos de idade. Em decorrência do crescimento desses dados é que se originou o Setembro Amarelo, campanha esta que visa à prevenção ao suicídio.

“Falar em suicídio sempre foi um grande tabu. O suicídio sempre existiu, mas nos dias de hoje a quantidade de casos chega a ser alarmante, podemos compará-lo a uma epidemia. O mundo mudou e as relações em virtude da tecnologia também já não são mais as mesmas. De cada dez casos, nove poderiam ter sido evitados se as pessoas fossem ouvidas. A campanha em si tem dois pontos. Primeiramente incentivando as pessoas que estão em sofrimento a falarem sobre o que estão sentindo, mas também de quem está próximo a ouvi-los”, disse Sabrina.

“Noventa por cento das pessoas que se suicidam tem um transtorno mental, elas têm uma doença e precisam ser tratadas. Existe uma razão que as levam a cometer o suicídio, sendo a maior parte dos casos, em decorrência de depressão e bipolaridade”, pontuou a psicóloga.

 COMO TUDO COMEÇOU

 Apesar de ser um assunto delicado, é preciso conhecer como tudo se originou. Em 1994, o americano Mike Emme, filho do casal Dale Emme e Darlene Emme, se suicidou com apenas 17 anos. Mike era conhecido por sua personalidade caridosa e por saber muito sobre mecânica. Sozinho, o garoto conseguiu restaurar um Mustang 68 e pintou o carro todo de amarelo.

Porém aqueles que conviviam com Mike não viram os sinais de angústia. No dia do funeral do jovem, uma cesta de cartões com fitas amarelas presas a eles estava disponível para quem quisesse pegá-los. Os cartões e fitas foram feitos por amigos de Mike e possuíam uma mensagem: se você precisar, peça ajuda.

 CVV

 Amanda Ribeiro explicou que o CVV – Centro de Valorização da Vida oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio. Voluntários atendem todas as pessoas que querem conversar por telefone, e-mail, chat 24 horas todos os dias. Para informações sobre atendimento basta ligar 188.

“No CVV nós antes de iniciarmos os atendimentos por telefone passamos um processo de treinamento, normalmente um curso de dois dias, depois dois meses de estágio e participamos de reuniões mensais, onde também recebemos orientações e acolhimento. Nós aprendemos a filtrar, sem absorver e sem se deixar envolver pelos atendimentos. Quando a pessoa liga no CVV ela tem um espaço para desabafar”, disse.

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