Ponte Preta vence Londrina e conquista seu primeiro título nacional
Foto: Alexandre Battibugli / Ag. Paulistão
Por Ag. Paulistão
A Ponte Preta venceu o Londrina por 2 a 0 e, neste sábado (25), encerrou um jejum histórico ao conquistar seu primeiro título de dimensão nacional ao levantar o troféu da Série C do Campeonato Brasileiro de 2025.
O primeiro tempo repetiu o placar visto no confronto de ida, no Estádio do VGD, durante a última semana: 0 a 0. Na segunda etapa, Jonas Toró abriu o placar com apenas três minutos de bola rolando, e Elvis converteu pênalti aos 27, que consagrou o feito histórico.
A vitória consagra a Ponte Preta, na conquista do primeiro título nacional do clube em 125 anos de história. O troféu da Série C do Campeonato Brasileiro agora se junta às conquistas do Paulistão A2 1927, 1933, 1969 e 2023, na galeria do clube, além de quatro edições do Troféu do Interior no século.
A tensa decisão já começou com alta voltagem, e o volante Luiz Felipe recebendo amarelo com dois minutos, depois de reclamação acintosa. Logo em seguida, Bruno Lopes teve a primeira chance, mas Luiz Daniel agarrou a finalização fraca. Diego Tavares tentou duas vezes, mas errou o alvo.
O cartão de visitas do Londrina aconteceu aos sete, com Vitinho ajeitando bem e Cristiano soltando o pé, mas a bola saiu pela linha de fundo. Logo com 14 minutos, Marcelo Fernandes sofreu uma baixa, precisando substituir o lesionado Bruno Lopes, com um trauma no pé, para a entrada do meia Serginho.
Aos 25, Lucas Marques rompeu a última linha pontepretana e cruzou na área, mas Artur afastou o perigo. No escanteio, Cristiano procurou Manzoli na entrada da pequena área, que cabeceou pra baixo, mas a bola quicou no gramado e saiu por cima da trave de Diogo Silva.
Na resposta paulista, Luiz Felipe cabeceou bola cruzada por Elvis, mas jogou fora. Aos 40, novamente a Ponte Preta chegou com ação da dupla de meio campistas: Elvis cruzou e Luiz Felipe, da pequena área, cabeceou ao lado da meta.
Pra segunda etapa, Roger Silva trocou o amarelado Vitinho, dando espaço a Robson Duarte. Assim como no primeiro tempo, o relógio precisou girar pouco até as primeiras chances. Com dois minutos, Cristiano cobrou falta cruzando na área e Quirino cabeceou à queima-roupa, mas Diogo Silva, atento, fez a defesa.
Em escapada pela esquerda, Serginho recebeu, olhou pra grande área e rolou pra Jonas Toró. O camisa 17 apareceu sozinho e precisou de dois toques pra ajeitar e bater, contando ainda com a falha de Luiz Daniel, que foi com a mão mole na bola e não evitou o 1 a 0.
Mesmo precisando buscar o placar, o Londrina deve dificuldade pra criar. Aos 14, Cristiano aproveitou a sobra e soltou uma pancada, mas novamente consagrou Diogo Silva.
Aos 23, Jonas Toró foi pra se sagrar o herói do título em jogada individual, dividiu com Wallace e caiu na área, mas o árbitro Felipe Fernandes de Lima (MG) mandou seguir. Instantes depois, ele foi chamado ao VAR, revisou o lance e apontou pênalti pra Ponte Preta. O capitão Elvis colocou a bola na marca da cal, bateu firme no centro do gol e estufou a rede londrina, abrindo 2 a 0, aos 27, praticamente decretando o título campineiro.
O segundo gol fechou o tempo em Campinas, envolvendo provocação de jogadores reservas da Ponte com o técnico Roger Silva, do Londrina. Depois de cerca de dois minutos de confusão, o árbitro expulsou Roger, vice-campeão da Série C pelo segundo ano consecutivo, além do lateral reserva Kevyn, da Ponte.
Mesmo assim, o jogo seguiu paralisado, e Felipe Fernandes de Lima voltou ao VAR. Pelas imagens, constatou um chute de Vanderley em Bruno Lopes, e expulsou o zagueiro.
Depois que a arbitragem controlou a situação, a bola voltou a rolar praticamente com o título decidido. O duelo seguiu lá e cá, e as esperanças paranaenses permaneceram de pé com os dez minutos de acréscimos. A pressão azul e branca agitou os instantes finais, mas a festa da Ponte prevaleceu, conquistando o título da Série C de 2025.