Jornal de Itatiba Portal de notícias de Itatiba

Menu
Entretenimento
Por Redação

Mais de R$ 40 mil são arrecadados pelo projeto que auxilia empreendedoras negras e indígenas

O fundo solidário auxilia empreendedoras negras e indígenas da Região Metropolitana de Campinas

Por Redação

Foto: PUC Campinas / Vinicius Purgato

Da Redação

Em meio ao avanço da covid-19, nove mulheres, entre elas três ex-alunas da PUC-Campinas, decidiram criar um fundo rotativo solidário para a sustentação dos negócios de 80 empreendedoras negras e indígenas da Região Metropolitana de Campinas. O projeto Agbara conta, atualmente, com 260 colaboradores fixos, cujas doações realizadas são repassadas ao público-alvo em situação de vulnerabilidade social.

Em março, o projeto completou seis meses, às vésperas do Dia Internacional da Mulher. No primeiro semestre de atuação, o Fundo Agbara captou R$ 41 mil em arrecadações, gerando uma série de parcerias com autônomos e instituições, garantindo às empreendedoras inscritas assessorias jurídica, médica e psicológica, além de aulas de música, de inglês, entre outras.

 

Projeto  

 

O projeto também presta assessorias técnicas, de forma gratuita, e tem ações voltadas à educação, com promoção de qualificação profissional e formações de políticas de cidadania e de direitos humanos.

Nas redes sociais do Agbara (termo que significa potência, força e poder em ioruba, idioma de origem nigeriana) são divulgados os negócios das mulheres negras. Em 2020, foi confeccionado um catálogo virtual e impresso com os produtos de todas as participantes, e a ação será repetida neste ano. Ao final da pandemia, a expectativa é de que seja realizado o Festival Agbara, para o fortalecimento da cultura negra e para a comercialização das mercadorias vendidas pelas empreendedoras

Segundo a idealizadora e ex-aluna da PUC-Campinas, Aline Odara, “é preciso consolidar essa rede de empreendedoras negras que está sendo criada pelo Agbara, a fim de fortalecer laços de solidariedade ancestrais, cultivados desde a África e perpetuados no Brasil através dos Quilombos, de irmandades e de organizações do movimento negro. Chegamos até aqui, inclusive, por conta da solidariedade ancestral do nosso povo”.

tópicos

Não conseguimos enviar seu e-mail, por favor entre em contato pelo e-mail

Entendi

Nós usamos cookies

Eles são usados para aprimorar a sua experiência. Ao fechar este banner ou continuar na página, você concorda com o uso de cookies. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

Aceitar todos os cookies