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Por Redação

Macedo, exemplo de atleta que joga fora a fortuna recebida

Histórias da Coluna Reminiscências do Futebol

Por Redação

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Por Ariovaldo Izac (ariovaldoizac@gmail.com)

São incontáveis os casos de ex-atletas de futebol que juntaram fortunas, mas sem controle nos gastos perderam quase tudo. O personagem Macedo, ex-atacante veloz e homem gol, é um exemplo confesso de como o desperdício do dinheiro com maus negócios e gastança com carrões, bebidas, baladas e com mulherada resulta.

Após o encerramento da carreira no União de Mogi em 2009 (SP), na volta à cidade natal de Americana (SP), local onde iniciou a carreira profissional no Rio Branco, a conta bancária estava quase zerada, e precisou até contar com a 'graninha' proposta por clubes amadores - que girava entre R$ 100 a R$ 300 -, na disputa de jogos varzeanos, para ajudar no sustento.

Nos tempos dourados de São Paulo, no biênio a partir de 1991, conquistou o Paulistão, Libertadores, Mundial de Clubes e Brasileirão. Por sinal, na partida de volta da final da Libertadores de 1992, contra o Newell's Old Boys, entrou no segundo tempo e sofreu pênalti convertido por Raí. O resultado de 1 a 0 levou a decisão aos pênaltis, e o São Paulo conquistou o título.

À época, eis o time são-paulino: Zetti; Cafu, Antonio Carlos, Ronaldão e Ivan; Adílson, Pintado e Raí; Muller, Palhinha e Elivelton. Foi o período em que chegou à Seleção Brasileira e ignorou conselhos do saudoso treinador Telê Santana para investir em imóveis e projetar o futuro. Incontinenti, ao ser emprestado ao Cádiz, da Espanha, não se adaptou ao país e forçou o retorno ao Brasil, com consequente repasse ao Cruzeiro, ocasião que vivenciou caso inesquecível e de imprudência, ao emprestar o seu carro para então juvenil Ronaldo Fenômeno, que o colidiu com outro veículo e sem dinheiro para ressarci-lo do prejuízo.

De Belo Horizonte ele foi jogar no Santos, com participação na campanha do vice-campeonato Brasileiro de 1995. E trocas de clubes foram se sucedendo, como Grêmio, onde conquistou o Gauchão e Copa Sul em 1999. Depois passou por Ponte Preta, outra vez Rio Branco, Fortaleza e Joinville, até enfileirar agremiações de menor expressão como Taubaté, Atlético Sorocaba, Comercial de Ribeirão Preto, Itabaiana, Operário e União Mogi (SP) em 2009.

Das inúmeras histórias curiosas ao longo da carreira, Natanael dos Santos Macedo, 54 anos de idade, conta que ao chegar a treino do São Paulo, com apliques no cabelo, no estilo rastafári, Telê exigiu que desfizesse o penteado.

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