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Por Roberto

Luisa Stefani alcança em Doha, no Qatar, sua quinta final de WTA 1000

Paulistana e holandesa Demi Schuurs buscam o primeiro título juntas neste sábado (17), a partir das 9h30 (horário de Brasília). Duelo será contra dupla norte-americana

Por Roberto

Foto: Jimmie 48 Photography / WTA

Luisa Stefani, número 16 do mundo, e sua parceira Demi Schuurs, da Holanda, seguem embaladas e, nesta sexta-feira (16), alcançaram a decisão do WTA 1000 de Doha, no Qatar, torneio com premiação de US$ 3,2 milhões (cerca de R$ 16 milhões). Luisa e Schuurs derrotaram as tchecas Marie Bouzkova e Marketa Vondrousova por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em pouco mais de uma hora. A dupla já havia arrasado, nas quartas de final, as campeãs do Australian Open e principais favoritas, a taiwanesa Su Hsieh e a belga Elise Mertens, por 6/1 e 6/3.

A dupla da brasileira vai disputar, neste sábado (17), a partir das 9h30 (horário de Brasília), a final contra as norte-americanas Caroline Dolehide e Desirae Krawczyk. Esta será a primeira decisão da parceria, que joga apenas o segundo torneio junta (fizeram quartas no Australian Open), a 17ª na carreira de Luisa e quinta em eventos da série WTA 1000, que só perdem em importância para os Grand Slams. Stefani vai correr atrás de seu terceiro título WTA 1000 (campeã em Montreal, no Canadá, em 2021, e Guadalajara, no México, em 2022) e o nono na carreira.

"Estou me sentindo muito bem, feliz pela maneira como estamos jogando. Nunca tinha ganho uma partida aqui em Doha, então estava mega paciente com as condições e também muito focada no processo e nas melhorias que precisávamos fazer depois do Australian Open. Treinamos bastante após o Aberto da Austrália e aqui também, antes do torneio. Estou me sentindo cada vez melhor na quadra. Quanto mais jogarmos juntas, mais estaremos entrosadas e nos entendendo. Afinal é só nosso segundo torneio", afirmou Luisa, que é patrocinada pelo Banco BRB, pela Fila, Parmalat Whey Fit e que conta com os apoios da Engie CBT, Liga Tênis 10, Bolsa Atleta, Head, JFL Living e Rede Tênis Brasil.

Sobre a vitória na semifinal, a paulistana analisou: "Foi um ótimo jogo, primeiro set incrível de nossa parte, sacando e devolvendo bem. No segundo set era esperado que elas melhorassem o nível. Tivemos muitos pontos de quebra que não aproveitamos, mas mantivemos nosso estilo, firmes, cobrindo a quadra, colocando pressão nelas. Tivemos uma quebra importante no 4 a 4, com winner de devolução, onde ataquei bem e confirmamos para fechar. Muito bom jogo, são duas ótimas jogadoras. Então, muito felizes com a vitória".

Fazendo história no tênis - A paulistana Luisa Stefani, 26 anos, conquistou ao lado da parceira Laura Pigossi, a inédita medalha de bronze nas Duplas Femininas nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. Outra grande conquista foi o título de Duplas Mistas no Australian Open, em 2023, a primeira dupla de brasileiros a vencer um Grand Slam, ao lado de Rafael Matos.

Durante a semifinal do Us Open 2021, Luisa sofreu uma grave lesão no joelho, passou por cirurgia e se afastou do circuito profissional. No retorno, após um ano de recuperação, conquistou vários títulos: WTA 500 de Berlim (Caroline Garcia, 2023), WTA 500 de Abu Dhabi (Shuai Zhang, 2023); WTA 500 de Adelaide, na Austrália (Taylor Towsend, 2023); WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai (Ingrid Martins, 2022); WTA 1000 de Guadalajara, no México (Storm Hunter, 2022); WTA 250 de Chennai, na Índia (Gabriela Dabrowsky, 2022).

Início da carreira - Luisa sempre foi uma amante dos esportes e começou a jogar tênis aos 10 anos, em São Paulo (SP). Em 2011, se mudou para os Estados Unidos para estudar e seguir no tênis, atingindo o 10º lugar no ranking mundial juvenil. A transição do juvenil ao profissional se deu por meio do forte Circuito Universitário Americano de Tênis, jogando pela Pepperdine University, na Califórnia. Em 2019 sua carreira profissional se destacou nas duplas e começou a colher resultados, conquistando o primeiro título no WTA de Tashkent, entre outros ITF e WTA. Daí para frente, comemorou vitórias e títulos, subindo no ranking mundial, chegando a ocupar a nona colocação – conquistando sua posição entre as dez melhores do ranking WTA.

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