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Dromedário, o dono do deserto

Por Thomas

Por GB Edições

Cobertos de areia, o animal e o beduíno que o monta chegam finalmente a um oásis perdido na imensidão do deserto. Para o homem, antes de tudo o descanso. Mas, para o dromedário a primeira coisa a fazer é encher a pança de comida e água. Devora tâmaras, ervas, raízes secas, enfim o que encontrar por perto. Depois bebe uns bons cem litros de água e só então é que vai pôr-se à sombra para descansar.

E onde vai parar tanta água? Durante séculos, ninguém sabia. Faz pouco tempo que os cientistas conseguiram descobrir: dromedários e camelos fazem uma enorme reserva de água nos líquidos do corpo, depois de absorvê-la no intestino. Com isso, esses animais podem passar vários dias sem beber água.

Depois do descanso no oásis, o beduíno volta a montar o bicho e ambos retomam a viagem. Não é muito fácil montar um dromedário por causa dos seus três metros de altura, ele é bem mais alto que o camelo. Assim como também é muito difícil viajar no lombo do bicho.

Embora sejam lentos, seus movimentos são tão bruscos que, se você experimentasse, talvez ficasse alguns dias sem poder sentar.

Mas, o beduíno está acostumado e costuma proteger bem suas nádegas antes de sentar-se sobre o dromedário. A viagem prossegue pacientemente, a passos muito lentos.

O que conta no deserto não é a velocidade, mas a resistência. Com uns 300 quilos no lombo, entre viajante e carga, o dromedário transpõe tranquilamente uns 40 quilômetros por dia e só para à noite porque o beduíno é que não aguenta mais.

Além de passar vários dias sem beber água, o animal resiste também a um jejum igualmente prolongado. Como todos os ruminantes, o dromedário retém o alimento no aparelho digestivo por bastante tempo. Mas, essa não é a reserva principal. Boa parte da comida, depois da digestão, passa pelo sangue e vai acumular-se na corcova, em forma de gordura e outras substâncias. Durante o jejum, o animal vai absorvendo essas reservas, um pouco por dia. Quando acaba o estoque, a corcova murcha. Chegou a hora de comer outra vez.

O dromedário, que como o cavalo tem várias raças, é um bicho que só vive com o homem. É um animal doméstico típico, ao contrário do camelo, que ainda existe em estado selvagem na Mongólia e na Ásia Central.

VOCÊ SABIA?

A diferença entre o camelo e o dromedário é que o camelo tem duas corcovas e o dromedário apenas uma. Corcova é aquela saliência que estes animais têm nas costas.

Como acontece com tantas outras espécies, também entre os dromedários são comuns os combates pela disputa da fêmea. Na época do acasalamento, as mordidas e ferimentos chegam a ser muito graves.

Deitados, de narinas e olhos fechados, os dromedários costumam abrigar seus donos durante as frequentes tempestades de areia que acontecem no deserto.

No Paquistão, é costume local treinar os dromedários para dançarem ao som de tambores e flautas, em feiras e circos.

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