Dicas essenciais para conhecer os países da América do Sul
Descubra como desbravar esse continente diverso com segurança a partir de orientações sobre documentação, câmbio, segurança, transporte, hospedagem e mais

Foto: Pixabay / Divulgação
Viajar pela América do Sul é embarcar em uma jornada diversa e surpreendente. O continente reúne paisagens extremas, culturas marcantes e experiências que vão do contato com a natureza ao mergulho em tradições milenares.
Do deserto do Atacama aos picos gelados da Patagônia, passando pela floresta amazônica e pelas praias do Caribe colombiano, a região oferece roteiros para todos os estilos. Cada país guarda uma identidade própria, transformando qualquer viagem em uma descoberta constante.
Para aproveitar tudo com tranquilidade, vale se atentar aos detalhes do planejamento. Pesquisar com antecedência por pacotes de viagem é uma forma prática de organizar o roteiro, garantir as reservas e ter mais conforto ao longo da jornada. Também é importante verificar se o passaporte está em dia e manter as vacinas atualizadas. Com tudo em ordem, fica mais fácil evitar imprevistos e curtir cada destino ao máximo.
Por que viajar pelos países da América do Sul?
A América do Sul reúne cenários diversos que surpreendem pela combinação entre natureza, história e cultura. Do deserto do Atacama às geleiras da Patagônia, passando pelas trilhas que levam a Machu Picchu, a geografia do continente cria rotas marcadas por contrastes intensos e paisagens transformadoras.
Ecossistemas como o Pantanal, a Mata Atlântica e o Salar de Uyuni revelam uma biodiversidade expressiva e um forte vínculo com as tradições locais. Entre vilarejos históricos, cidades coloniais e praias tropicais, a viagem se desenha de forma autêntica, conectando o visitante à pluralidade de culturas que moldam a região.
Documentação e vacinas: o que é necessário?
Para brasileiros, a maioria dos países sul-americanos permite a entrada apenas com a carteira de identidade (RG) em bom estado e com menos de 10 anos de emissão. No entanto, países como Guiana Francesa e Suriname exigem passaporte, e a necessidade de visto pode variar conforme o motivo e a duração da estadia.
A vacinação também deve ser considerada no planejamento, especialmente em destinos que solicitam o certificado contra febre amarela, como Bolívia, Colômbia e Peru. A vacina precisa ser aplicada com antecedência mínima de dez dias, e o comprovante internacional, emitido pela Anvisa, é aceito como garantia de entrada nessas regiões.
Cuidados com o câmbio e formas de pagamento
As variações nas taxas de câmbio entre os países sul-americanos podem impactar significativamente o orçamento da viagem. Utilizar a moeda local tende a ser mais vantajoso, mesmo em destinos onde o dólar é aceito, pois reduz perdas com conversões e facilita as transações cotidianas.
Preferir casas de câmbio oficiais ou bancos ajuda a garantir segurança nas trocas, ao contrário de opções informais que apresentam riscos maiores. Levar uma combinação de cartão de crédito e dinheiro em espécie oferece mais flexibilidade, especialmente fora dos grandes centros, além de permitir ajustes rápidos com o apoio de apps de câmbio e recursos digitais.
Segurança e transporte dentro e entre os países
Muitos destinos sul-americanos são seguros para turistas, mas é importante adotar cuidados básicos, como evitar ostentar objetos de valor e não circular em áreas isoladas à noite. Manter cópias digitais de documentos e ter contatos de emergência acessíveis também são medidas simples que ajudam em caso de necessidade.
Nas grandes cidades, aplicativos de transporte costumam ser mais seguros do que táxis de rua e, em regiões turísticas, há empresas regulamentadas que oferecem traslados confiáveis. Para trajetos entre países ou regiões distantes, há boas opções de ônibus e voos domésticos, e plataformas online ajudam a comparar preços e condições de cada rota.
Onde se hospedar e como viver a cultura local?
A América do Sul oferece uma variedade de hospedagens, que vão de hostels econômicos a hotéis boutique e pousadas familiares. Para quem busca mais contato com a população local, experiências como hospedagens rurais e casas de temporada podem tornar a viagem mais autêntica.
Plataformas de reserva ajudam a comparar preços, avaliações e localização, e é ideal reservar com antecedência em períodos de alta temporada. Para escolher entre as opções, a dica é considerar o estilo da viagem, o orçamento disponível, o nível de conforto desejado e a proximidade com atrações culturais.
Quando viajar: clima e períodos mais indicados
Por fim, o clima na América do Sul varia conforme altitude e latitude, mesmo com as estações ocorrendo simultaneamente em todo o continente. Considerar essas diferenças ajuda a evitar períodos de chuva intensa ou frio extremo, garantindo passeios mais confortáveis e melhor aproveitamento das atrações.
Regiões como a Patagônia são mais indicadas no verão (novembro a março), quando os acessos estão abertos e as temperaturas são mais amenas. Já cidades como Buenos Aires, Santiago e Bogotá podem ser exploradas o ano todo, mas ganham charme especial na primavera e no outono, com temperaturas mais amenas.