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Por Luana

Dermatite atópica é adquirida por doença hereditária, diz médico

Uma das recomendações do especialista é que os pacientes diminuam o uso do sabonete no corpo

Por Luana

Da Redação

A dermatite atópica, ou atopia (termo que designa uma manifestação que pode acometer qualquer lugar do corpo), causa lesões inflamatórias na pele chamadas de dermatite atópica ou eczema atópico. A pessoa que sofre de atopia, além da dermatite, pode apresentar asma ou rinite alérgica.

Segundo o dermatologista Octavio Moraes Jr., em entrevista ao JORNAL DE ITATIBA – Diário, a doença é adquirida por herança genética, e o principal sintoma é a coceira, que pode começar antes das lesões cutâneas se manifestarem. “Na infância, as lesões são avermelhadas e descamativas. Podem atingir a face, tronco e membros. Com o ato de coçar, tornam-se escoriadas e podem sofrer infecção secundária”.

Nos adolescentes e adultos, as lesões localizam-se preferencialmente nas áreas de dobras da pele, como a região posterior dos joelhos, pescoço e dobras dos braços. A pele destes locais torna-se mais grossa, áspera e escurecida. Usualmente localizadas nestas áreas, a dermatite atópica pode se generalizar, atingindo grandes áreas corporais. Após a infância, pode ocorrer o desaparecimento total das lesões, mas, geralmente, a doença tem curso crônico (longa duração), apresentando períodos de melhora e de piora.

O diagnóstico da doença deve ser feito por um pediatra ou dermatologista, analisando a história da doença, sinais e sintomas. Segundo o dr. Octávio, passada a infância, pode ocorrer o desaparecimento total das lesões, mas, geralmente, a doença tem curso crônico (longa duração), apresentando períodos de melhora e de piora. É comum, após o desparecimento da dermatite atópica, ocorrer a substituição desta por uma das outras formas de apresentação da atopia (asma ou rinite).

Fatores de risco e tratamento

A tendência maior ao ressecamento é outra característica da pele do atópico, que por sí só pode dar origem à sensação de coceira e descamação. Portanto, banhos longos e quentes, com muito sabonete, roupas sintéticas, podem piorar o problema. O estresse emocional pode desencadear períodos de piora e não deve ser menosprezado.

Segundo Octavio, a hidratação da pele é muito importante para o controle da dermatite atópica, devendo-se evitar sabonetes agressivos, buchas e banhos quentes. “Se tomar mais de um banho por dia, o sabonete deve ser utilizado apenas em um deles. Logo após o banho, com a pele úmida, deve-se usar hidratantes para evitar o ressecamento”.

As lesões são tratadas com o uso de cremes e pomadas à base de corticosteroides ou outras substâncias que ajudam a combater a inflamação. Em caso de infecção secundária, devem ser usados antibióticos. Medicações antialérgicas ajudam a diminuir e controlar a coceira. Casos mais graves podem necessitar de medicações mais potentes, via oral, para o seu controle. O tratamento da dermatite atópica depende de cada caso e deve ser conduzido por um médico, de preferência um dermatologista experiente na doença.

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