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Cláudio Garcia, carreira bem-sucedida de atleta e treinador

Histórias da Coluna Reminiscências

Por Redação

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Por Ariovaldo Izac <ariovaldoizac@gmail.com>

Há cerca de 60 anos, jogador de futebol era identificado apenas pelo prenome. Um exemplo típico foi o centroavante Cláudio, da extinta Prudentina, da cidade de Presidente Prudente, que dista 558 quilômetros da capital paulista, rebaixada no Paulistão em 1967, mas com história cravada por propiciar aparições de atletas. No caso específico dele, ao migrar à função de treinador passaram a chamá-lo de Cláudio Garcia.

Naqueles anos sessenta do século passado, registro para a trágica morte do então lateral-direito Lidu, vítima de acidente de automóvel, quando havia se transferido da Prudentina para o Corinthians. Também de lá saiu para o Palmeiras o saudoso volante Suingue, rosto marcado por cicatrizes, após ter sobrevivido igualmente a acidente de carro.

A Prudentina de 1965, que perdeu para o Guarani por 2 a 1, no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas, contava com Glauco; Luís Carlos, Vicente, Rubens Caetano e Sabiru; Suingue e Lopes; Valdir, Reginaldo, Cláudio e Noriva. Aí, dois anos depois, Cláudio desembarcou no Rio de Janeiro, já vinculado ao Fluminense, e registro por ter marcado o gol do título carioca de 1971, sobre o Botafogo, num time formado por Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antonio; Silveira e Didi; Wilton, Cláudio, Ivair e Lula.

Jogador de recursos técnicos e goleador, Cláudio foi aplaudido no Estádio do Maracanã, em final daquela competição, com público de 142.339 pagantes. Como naquela época atleta de grande clube se transferia a outro de menor expressão, ele optou pela volta à Prudentina, com intenção de encerrar a carreira, mas por fim a prolongou um pouco mais no Ceub, da capital federal, aos 30 anos de idade.

Foi no Brasília, em 1975, que ele iniciou a carreira de treinador. Depois passou pelo Uberlândia, até que em 1980 o Guarani o contratou, porém sem sucesso, visto que dirigentes do clube, à época, procederam desmanche da equipe campeã brasileira de 1978. Entretanto, como Taubaté e Botafogo de Ribeirão Preto (SP) serviram de alicerce para recomeço, o Fluminense o contratou. E de lá passou por Flamengo, Vasco, Arábia Saudita, Grêmio (RS) e União São João de Araras, em 2001.

Aos 80 anos de idade completados em setembro passado, esse paulistano curte merecida aposentadoria, e de certo prefere o futebol que se praticava no seu tempo, com prevalecimento da qualidade técnica do atleta.

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