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Por Roberto

CBAt tem ótimos motivos para comemorar os 45 anos de fundação

A entidade é finalista ao prêmio de melhor federação-membro da World Athletics de 2022, tem acordos revolucionários de patrocínios com Loterias Caixa, Puma e Prevent Senior NewOn, apresenta maturidade na gestão, investe na iniciação e obtém bons resultados no alto rendimento

Por Roberto

Foto: Divulgação

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) comemora 45 anos de fundação nesta sexta-feira (2/12). E motivos para festejar não faltam. A entidade está entre as seis finalistas ao prêmio de melhor federação-membro do mundo, resultado que será anunciado pela World Athletics neste sábado (3/12), consolida acordos de patrocínios revolucionários com a Loterias Caixa, Puma e Prevent Senior NewOn, e mostra maturidade na gestão. 

Exemplos realmente não faltam. O fornecimento de materiais esportivos pela Puma, que terminaria em 31 de dezembro de 2024, foi estendido por aditivo até 31 de dezembro de 2032, abrangendo nada menos do que três ciclos olímpicos. "Este é um fato importantíssimo e mostra a força do nosso esporte", comentou o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos. 

"A maturidade na gestão nos leva a ser protagonistas no esporte nacional, invertemos a pirâmide, com investimento na base, na iniciação, nos projetos sociais, além de termos tido a melhor campanha da história no Campeonato Mundial do Oregon, nos Estados Unidos, em julho", resumiu Wlamir. "É colocar o atletismo na dimensão que a nossa modalidade tem, tanto com relação a medalhas em disputa quanto na possibilidade de ser a grande ferramenta de inclusão e transformação social. Hoje tenho certeza de que temos essa condição”, disse Wlamir, eleito para a Presidência em março de 2021.

A campanha com o hashtag #somosatletismo está consolidada. A CBAt fechou parcerias importantes, desde o início do atual mandato, com a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) e a Confederação de Desporto Universitário (CBDU) - "inclusão social pelo atletismo não é só medalha, se a gente puder ser a porta de entrada para a universidade a missão está cumprida". E com a Associação Brasileira de Atletismo Máster (ABRAM) - "o atletismo como ferramenta de longevidade, de bons exemplos" - e com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) - "atletismo é inclusão, respeito, ferramenta de transformação social".

A CBAt também conseguiu espaços importantes em várias esferas do governo. “Estamos próximos da sociedade, dos governos federal, estaduais e municipais, das universidades. A CBAt é muito leve, não temos peso para carregar, temos o que entregar”, lembrou o presidente, que disse estar satisfeito também com o alinhamento com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), parceiro essencial. “Temos a expectativa de que as federações estaduais vendo a melhoria de gestão da CBAt melhorem também, sigam o exemplo”, concluiu.

Centrinhos - Dentre os programas iniciativa a ser comemorada é o funcionamento de 58 Centros de Formação de Atletismo, os Centrinhos, que reúnem 3.600 crianças e jovens. “Eu sempre questionei: quem nasce no alto rendimento? Conheço uma única pessoa, o Ronaldo da Costa”, comentou referindo-se ao ex-recordista mundial de maratona. O medalhista olímpico Edson Luciano Ribeiro, vice-presidente da CBAt, que tem participação ativa na gestão, está coordenando o programa.

“Se não tivermos os olhos voltados para a iniciação, para a base os resultados serão inexpressivos, tendo de contar com a sorte, o que é inaceitável em um país com 215 milhões de habitantes. Quando rodei o interior do Brasil, principalmente o Nordeste, soube que temos atletas esparramados nas regiões menos destacadas do País. É colocar luz, oportunizar e trazer esses atletas. Essa mudança de chave com os centrinhos no ano passado foi o start para isso”, reforçou Wlamir.

As mudanças de orientação foram essenciais. A CBAt voltava sua atenção para o alto rendimento, tinha mais adultos federados do que na categoria sub-16. A situação mudou. "Fomentar o desenvolvimento da base ao alto rendimento é papel da CBAt."

Programas para o alto rendimento permanecem, com novos conceitos, como o da Seleção Permanente que reúne 64 atletas e 37 treinadores. "É onde atendemos os nossos expoentes, sem fechar os olhos para os atletas que estão chegando. Essa maturidade na gestão tem trazido resultados.”

Mundial - A grande participação da seleção brasileira no Mundial do Oregon também tem de ser destacada. Foi a melhor campanha da história, iniciada em 1983, em Helsinque, Finlândia. O Brasil conquistou duas medalhas, foi a 10 finais, entre os top 8, e teve seis atletas em semifinais, contando com uma equipe de 57 atletas (23 mulheres e 34 homens).

“É motivo de orgulho, o coletivo trabalhando, a adoção de programas e os resultados vieram. Asseguramos que os campeões de área fossem ao Mundial. Se não fosse isso a Letícia Oro, que não tinha feito índice, não se qualificaria pelo World Ranking porque se lesionou, não estaria no Mundial. Essa foi a aposta – foi o ano da oportunidade”, acentuou Wlamir.

Letícia conquistou a medalha de bronze no salto em distância e o ouro, todos sabem, foi de Alison dos Santos, nos 400 m com barreiras, resultado espetacular, como o de Darlan Romani, também campeão do arremesso do peso no Mundial Indoor de Belgrado, em março, na Sérvia, e de Thiago Braz, medalha de prata no salto com vara no mesmo Mundial Indoor.

O atletismo brasileiro manteve a hegemonia que tem no Continente nos Campeonatos Sul-Americanos, mas conseguiu duas conquistas inéditas, de campeão por equipe do Sul-Americano de Marcha e do Pan-Americano de Cross.

Crescimento - A CBAt foi fundada no dia 2 de dezembro de 1977, após o fim das atividades da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que gerenciava os esportes no País. Começou a operar normalmente no começo de 1979, no Rio de Janeiro.

A entidade conta neste início de dezembro com o número expressivo de 12.946 atletas (8.124 no masculino e 4.822 no feminino), com cadastros em dia e habilitados a participar de competições no País, segundo informações do Departamento Técnico.

São 695 treinadores em atividade e 5.728 árbitros, além de corredores de rua, de trilha e de montanha, incluindo ultramaratonistas. Ainda tem médicos, fisioterapeutas, massoterapeutas, psicólogos e nutricionistas cadastrados.

A CBAt funciona desde janeiro de 2019 na cidade de Bragança Paulista (SP), numa área de cerca de 81 mil metros quadrados, alugada até 1º de novembro de 2036. Além da sede administrativa da CBAt, funciona no local o Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), grande orgulho da modalidade.

A CBAt tem os patrocínios de Loterias Caixa, Prevent Senior NewOn, Puma, Solst, Pista e Campo, Max Recovery e PlayPiso.

A Prevent Senior NewOn é patrocinadora do atletismo brasileiro oferecendo medicina esportiva de precisão e estilo de vida para os que se ligam no esporte e apoio às competições.

As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.

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