Carlos Gomes: nomes das óperas são instalados no monumento do compositor em Campinas
Novas letras estão sendo colocadas pelo Departamento de Parques e Jardins no jardim do túmulo do maestro na região central da metrópole

Foto: Fernanda Sunega / PMC
Nomes de famosas e emblemáticas óperas do campineiro Antonio Carlos Gomes, em letras de concreto armado, estão sendo instalados no jardim do monumento do maestro e compositor, que fica na Praça Bento Quirino, no Centro de Campinas. O trabalho está sendo feito pelo Departamento de Parques e Jardins, da Secretaria Municipal de Serviços Públicos.
Os trabalhos começaram na terça-feira, 12 de agosto, com a limpeza da área, e prosseguiram nesta quarta-feira, 13, com a colocação das letras. A previsão é de que a intervenção seja concluída em até uma semana.
Obras imortalizadas em concreto
Estão sendo instalados os nomes das óperas: Il Guarany, Joana de Flandres, Salvador Rosa, Maria Tudor, Lo Schiavo, Condor, Fosca e A Noite do Castelo. As letras têm 40 centímetros de altura e 30 centímetros de base, foram aplicadas em uma base de concreto, para mais durabilidade.
Também será refeito o paisagismo, com plantio de grama e flores no jardim que cerca o túmulo.
O secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, explica que as letras estavam quebradas, há cerca de dois meses, e por isso estão sendo substituídas. Ele também lembra que setembro é o Mês Carlos Gomes em Campinas, quando o maestro e compositor campineiro é homenageado, com diversos eventos artísticos e culturais na cidade. “A recuperação dos nomes das óperas no monumento-túmulo é importante para destacar as obras do maestro e compositor campineiro”, diz o secretário Ernesto Paulella.
A Praça Bento Quirino e o monumento a Carlos Gomes são tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc).
Carlos Gomes
Carlos Gomes nasceu em Campinas em 11 de julho de 1836 e faleceu em 16 de setembro de 1896. Foi compositor de óperas, gênero ao qual dedicou a maior parte de sua produção musical. Começou a estudar música com o pai, Manuel José Gomes, o Maneco. Estudou em Milão, na Itália e ficou muito famoso na Europa. Quando voltou ao Brasil, em 1896, ocupou o cargo de diretor do Conservatório de Música de Belém, onde morou até morrer, em 16 de setembro de 1896.