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Por Redação

Carlos Alberto Borges, sobrevivente ao ser vítima de um raio

Histórias da Coluna Reminiscências

Por Redação

Por Ariovaldo Izac <ariovaldoizac@gmail.com>

Quando a mídia noticiou neste 10 de fevereiro a morte de um atleta na Indonésia, durante partida de futebol, vitimado por descarga elétrica de um raio no gramado, outras três situações semelhantes foram registradas com envolvimento de jogadores brasileiros e preparador físico que, medicados imediatamente, conseguiram sobreviver.

A bruxa já andou solta nas imediações do CT da Barra Funda do São Paulo, com dois registros. Em 1996, o preparador físico Altair Ramos, atingido pela descarga, foi atirado para o alto e caiu duro no chão. Ele sofreu parada cardíaca e respiratória, recebeu os primeiros socorros de jogadores, foi internado em UTI de hospital, mas sobreviveu.

Três anos depois, outra descarga elétrica nocauteou o meia Adriano, do Figueirense (SC), clube que fazia uso do local para treinamento. O forte impacto provocou paralisação do lado esquerdo dele, com perda temporária do estado de consciência.

Susto maior ocorreu quando o raio caiu no gramado durante treino matinal do Palmeiras, em 15 de setembro de 1983, por falha no sistema de pára-raios do antigo Estádio Palestra Itália - hoje Allianz Parque. A descarga atingiu o então meia Carlos Alberto Borges, que desmaiou e precisou ser reanimado pelo médico do clube Naércio dos Santos, que diagnosticou língua travada, e exigência de internação hospitalar, porém com alta no dia seguinte.

Nascido em Quintana (SP), 63 anos de idade, Borges deu os primeiros passos no futebol em clubes como Araçatuba e Corinthians de Presidente Prudente, mas passou a ganhar destaque a partir de 1979, ao atuar na bem montada equipe do Marília, formada por Zecão; Valdir, Márcio Rossini, Rubão e Reinaldo: Soni, Nenê e Carlos Alberto Borges; Luís Sílvio, Jorginho e Ferreira.

Em 1982, o Palmeiras tratou de buscá-lo, a exemplo de Jorginho, e a recompensa pela boa visão de jogo na armação de jogadas foi convocação à Seleção Brasileira, já na temporada seguinte, com participação em três jogos. O trauma por ter sofrido descarga elétrica, provocada por raio, tirou-lhe a concentração nos jogos, com consequente queda de rendimento, mas recuperação posterior. E lá ele ficou até 1987, sendo que na temporada anterior atuou no Santos, por empréstimo. A carreira prosseguiu no Novorizontino, Ceará e Sãocarlense em 1991, onde tentou seguir a carreira de treinador, sem prosperar.

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