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Por Marcio

Bruno Baptista diz que, depois de Hamilton, vai demorar para outro alcançar o recorde de títulos na F1

Já na Stock , para ele, as 12 conquistas de Ingo Hoffmann ficarão imbatíveis para sempre!

Por Marcio

Foto: Carsten Horst

Da nova geração da Stock Car, Bruno Baptista, atualmente com 23 anos, achava que, quando começou a correr de kart, em 2010, com 13 anos, seria quase impossível um outro piloto alcançar o número de sete títulos mundiais de F1 conquistado pelo alemão Michael Schumacher. Agora, dez temporadas depois, está vendo um dos seus maiores ídolos do automobilismo, o inglês Lewis Hamilton, que por coincidência corre com o mesmo número 44 que usa no seu Stock, já ter até possibilidades, no próximo GP, de ficar com o mesmo recorde do alemão, dependendo do resultado da corrida.

“Naquela época, era praticamente inacreditável qualquer piloto da temporada de F1, de 2010, chegar à tão sonhada façanha de sete mundiais. Entre os mais competitivos tinha o Fernando Alonso, com dois campeonatos, de 2005 e 2006, o próprio Hamilton com 1, em 2008 e o Jason Button, o atual campeão daquele momento, com a conquista de 2009. Além do que o próprio Schumacher estava retornando à F1, na Mercedes e o campeão mundial, daquele ano, foi o Sebastian Vettel, que chegou ao seu primeiro título”, recorda Bruno Baptista.

Com 2 vitórias e uma pole na difícil e competitiva Stock, onde é uma das principais revelações, Bruno Baptista acredita que deve demorar muito mais tempo para outro piloto chegar no recorde de sete títulos da F1.

“Sem dúvida, para um outro piloto chegar neste recorde de conquistas será muito mais difícil e demorado porque a F-1, nesta última década, teve uma junção de um excepcional piloto com um dos carros mais competitivos de todos os tempos, o Mercedes. Principalmente levando em conta que o Hamilton ainda será o favorito de 2021 e que nenhum dos jovens pilotos de mais futuro, como Max Verstappen, Charles Leclerc, Pierre Gasly e Carlos Sainz, entre outros, ainda não alcançaram nenhum título mundial. E, quem já alcançou, provavelmente não terá mais tempo, casos dos experientes Vettel, com quatro conquistas, Alonso com as mesmas 2 daquela época de 2010 e o Kimi Räikönnen, com uma”, explica Bruno.

Mas se na Fórmula 1 não dá pra dizer, em hipótese alguma, que um recorde é impossível de ser alcançado por outro concorrente, conforme demonstra a sua história de 70 anos, Bruno Baptista lembra que na sua categoria, a Stock Car, a principal do nosso automobilismo, o recorde de títulos atual tem tudo pra ser eterno.

“Em 41 anos completos de disputas, o atual recordista, o piloto Ingo Hoffmann, soma 12 campeonatos, que obteve entre 79 a 2008. Sem desmerecer o ótimo piloto que foi e que exatamente, por isso, a sua façanha estará sempre na memória da categoria, a Stock, antes de entrar nesse novo milênio, era uma e passou a ser outra mais equilibrada. Atualmente, os pilotos com mais títulos, como Cacá Bueno, com 5, Daniel Serra, com 3 e Ricardo Mauricio, com 2, acredito que nunca chegarão ao impossível número de títulos do Ingo Hoffmann. Nem eu e nenhum outro que virá de uma próxima geração, acredito que chegará a tal façanha nem mesmo quando a categoria completar 70 anos, como a própria Fórmula 1”, prevê Bruno Baptista, piloto da equipe Toyota RCM Racing, que tem os apoios das empresas Webmotors, HERO, Pro Automotive, Loctite e NGK do Brasil.

Amanhã (sexta-feira), Bruno Baptista já vai estar treinando, a partir das 9h05, no Autódromo Internacional de Curitiba, onde serão realizadas as 8ª etapa, no sábado, às 10h50, com uma corrida de 40 minutos mais 1 volta e a 9ª, no domingo, com duas corridas de 30 minutos mais 1 volta, a partir das 10h50. Ambas as provas terão transmissão ao vivo pelo Sport TV2.

Jornalista Responsável: Charles Marzanasco Filho, mtb 12.079

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