Beto Bianchi relembra trajetória no futebol em podcast Dose Dupla
A participação do treinador itatibense pode ser conferida na íntegra através do Rádio CRN Itatiba Oficial na plataforma do youtube

Foto: Divulgação
O treinador e ex-jogador de futebol Beto Bianchi foi o convidado especial do Podcast Dose Dupla, de terça-feira, dia 8, através do youtube com o canal Rádio CRN Itatiba Oficial, numa parceria Jornal de Itatiba e Rádio CRN de Itatiba, onde fez um balanço de sua trajetória dentro e fora dos campos. Com passagens por diversos países, ele abordou temas como adaptação cultural, formação de atletas, desafios do futebol brasileiro e os valores que norteiam seu trabalho como técnico.
Durante o bate-papo com Marcio Egidio, Bianchi destacou a importância de suas vivências internacionais, principalmente em países da América do Sul e da Ásia, onde precisou se adaptar a diferentes estilos de jogo e culturas. “Cada país me ensinou algo. O treinador precisa entender o contexto em que está inserido para tirar o melhor dos seus jogadores”, afirmou.
O técnico também refletiu sobre sua filosofia de trabalho, pautada no desenvolvimento individual e coletivo dos atletas, com foco especial na formação de jovens talentos. “A base é o futuro do futebol. Mas, para isso, é necessário paciência, estrutura e visão de longo prazo”, destacou.
Com experiência em lidar com altos níveis de pressão, Bianchi compartilhou momentos de superação e ressaltou a importância da resiliência na carreira técnica. “Treinar um time é mais do que montar uma escalação. É gerir pessoas, lidar com frustrações e manter a confiança do grupo”, disse.
Ao comentar o cenário atual do futebol brasileiro, ele fez um alerta sobre a urgência de se investir em infraestrutura e qualificação técnica. “O Brasil tem talentos naturais, mas muitas vezes falhamos na preparação. Precisamos aprender com os modelos de fora, mas respeitar nossa identidade”, completou.
Beto Bianchi encerrou sua participação com uma mensagem de otimismo e união. Para ele, o sucesso no futebol depende do trabalho integrado entre jogadores, comissão técnica e diretoria. “Quando todos remam na mesma direção, os resultados aparecem. É preciso acreditar no processo”, concluiu.