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As Simpáticas Renas do Papai Noel

Por Thomas

Por GB Edições

Todo mundo sabe que são as renas que puxam o trenó do Papai Noel e que elas se chamam Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder e Blitzen. Muito velozes, as renas do Bom Velhinho também são voadoras, mas pouca gente sabe como é que vive este animal, originário das regiões geladas do nosso planeta.

A rena é um mamífero e usa seus poderosos chifres para se defender.  Habitualmente é usada para o transporte de carga por ser muito forte e resistente.

O principal alimento da rena é o líquen, uma vegetação rasteira parecida com o musgo. Durante o Inverno, todo o líquen fica recoberto por uma espessa camada de neve e o animal tem que escavar o gelo, usando as patas e o focinho, para alcançar a comida. O animal também se alimenta de bambus, folhas de sempre-vivas, ervas rasteiras e, ainda, de pequenos pássaros e ovos. 

Quando chega o Inverno, a vegetação começa a recobrir-se de gelo. Na medida em que vai escasseando o alimento, pequenos grupos de renas começam a descer de morros e colinas. Pouco a pouco os grupos vão se juntando para formar bandos maiores, pois todos os animais marcham no mesmo sentido: vão para o Sul, onde os bosques de pinheiros lhes darão abrigo e alimentos.

No trajeto, o bando de renas ultrapassa persistentemente caminhos obstruídos, riachos, lagos e lagoas, num passo que rende aproximadamente 150 quilômetros por hora. Alguns perecem na jornada, de cansaço ou por causa dos ataques dos seres humanos, de ursos, lobos, linces ou da águia-real.

Um dos maiores inimigos da rena (além do Homem) é o corvo, eles atacam preferencialmente os filhotes e comem-lhe os olhos, causando não somente a cegueira, mas a morte prematura.

As renas possuem pernas compridas, cascos afiados e patas peludas que garantem a tração sobre terrenos congelados. Geralmente, ela é silenciosa, mas seus tendões fazem um ruído seco e agudo, o qual pode ser ouvido a grandes distâncias, principalmente quando viajam em grandes grupos.

Nos bosques do Sul, as renas passam o Inverno. No final da Primavera nascem os filhotes. A amamentação dos filhotes dura pouco, pois já é chegado o tempo de os rebanhos voltarem às montanhas do Norte, o qual é recoberto por um pasto abundante no Verão.

Para o homem que habita as regiões geladas do Polo Norte, as renas são fonte de carne, leite, couro e lã. Além disso, são aproveitadas como animais de montaria e carga: podem puxar um trenó duas vezes mais pesado que elas, durante dois dias sem parar.

Além de sua força, o que mais impressiona nas renas é a galhada que tanto machos como fêmeas trazem em suas cabeças. Durante o Outono, as renas roçam esses chifres contra as árvores para despojá-los da película que se forma durante o Verão. Nessa época, também aparecem os grandes pássaros cinzentos que acompanham os bandos de renas; pousados no dorso dos animais que pastam, as aves catam parasitos que normalmente se alojam no couro deles. O Outono, portanto, é a estação de limpeza. As renas já se preparam para a grande jornada do Inverno.

A galhada da rena intimida os lobos que perseguem o bando. Em geral os animais caçadores seguem atrás, à espera que alguma rena fique atrasada e, assim fora do bando, torna-se presa fácil para os lobos, linces ou ursos. Também as renas fêmeas combatem entre si, disputando os filhotes. A vencedora adota o filhote da adversária derrotada e passa a alimentá-lo e protegê-lo como se fosse filho dela. Outra curiosidade sobre as renas é que, quando o bando se põe a caminho, em sua migração anual para fugir do Inverno, paira sobre ele uma neblina espessa, é o vapor que sobe dos corpos aquecidos e que logo se condensa por causa do frio do ambiente.

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