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Por Thomas

A vida errante do quati

Por Thomas

Por GB Edições

Enquanto o bicho vai andando entre as manchas que o sol provoca no chão da mata, seus dois filhotinhos vão agarrados em seu pelo; estão inquietos, mas firmes. De vez em quando a mamãe quati acha uma fruta caída, para, pega o alimento entre as patas e começa a comer bem depressa.
Os filhotes, sempre famintos, avançam aos trambolhões na disputa por algum bocado da comida. Acabam desistindo e, atraídos pelo cheiro do leite, descem para mamar, enquanto a mãe continua a devorar a sua frutinha. Mais à frente, o bando de quatis está entretido a comer outras coisas que acharam pelo caminho.
Os quatis são bichos nômades, isto é, vivem mudando de um lugar para outro, por isso vagueiam permanentemente pela floresta, aparentemente sem outro rumo que não seja a busca por comida. Por isso, muitas vezes acabam chegando a alguma área de terra cultivada pelo homem. Eles não se intimidam com a presença humana, penetram tranquilamente nos galinheiros onde fazem grande estrago por isso são caçados pelos lavradores que querem livrar-se deles a qualquer preço.

VOCÊ SABIA?

O quati é um mamífero e pode ser encontrado desde o Arizona, nos Estados Unidos até a Argentina, na América do Sul. É parente do guaxinim, mas tem o corpo mais alongado e também o seu nariz é mais comprido; geralmente a pelagem do quati apresenta coloração cinza amarelada. Ele pertence à ordem dos Carnívoros, mas seu aparelho digestivo está adaptado para metabolizar vários tipos de alimentos.
Embora os quatis formem bando de dez a doze indivíduos, os machos adultos quase nunca participam, eles tendem a viver solitários e, quanto mais velhos, mais apartados do bando vivem. Quando estes machos se encontram, saem brigas violentas, sempre por causa de comida ou na disputa pelas fêmeas.
Com seu focinho comprido, o quati costuma revolver as folhas secas e úmidas que recobrem o solo da mata a fim de achar insetos, larvas e vermes, mas também não descartam as frutas em geral.
Eles também gostam de subir até o alto das árvores, além dos frutos, atacam os ninhos e devoram ovos e filhotes, muitas vezes nem mesmo as aves adultas escapam. Parece cruel, mas este é um ciclo da própria natureza.
As fêmeas constroem ninhos rudimentares para abrigar os três ou cinco filhotes que nascem depois de dois meses e meio de gestação. O quati também tem os seus inimigos naturais, por isso quando a fêmea se sente ameaçada, logo transfere as crias para outro lugar, o qual ele julga mais seguro.
No Brasil, o quati vermelho é comum em algumas regiões e ele pode ser domesticado facilmente. Existem relatos que o bichinho gosta de cerveja por isso algumas pessoas se divertiriam dando a bebida ao animal até que ele se embriague. Embora não se tenha confirmado oficialmente esta prática, é bom saber que isto é uma grande maldade contra o bichinho e também considerado crime, previsto punição pelo código de leis brasileiro.

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