A história do cisne e o macaco
Por GB Edições
Apolo morava numa casinha, às margens de um lindo lago. O passatempo preferido de Apolo era nadar, ele passava o dia “navegando” de um lado para outro, esquentando as suas asas ao sol. Apolo era um maravilhoso cisne branco, suas penas eram alvas e macias e ele tinha muito orgulho disso. Juntamente com Apolo, havia outros de sua espécie, divididos entre machos, fêmeas e filhotes. No entanto, Apolo era o maior de todos e por isso era respeitado pelo bando e pelos outros animais.
Isso mesmo, outros animais, já que Apolo morava no lago que ficava bem no centro de um zoológico.
É bom lembrar que para Apolo aquele era o seu paraíso particular, era o melhor lugar do mundo, a não ser pelos chimpanzés, saguis e macacos-prego que moravam numa espécie de ilha, bem no meio do lago. E que barulho eles faziam! Isso deixava Apolo muito bravo porque ele precisava de silêncio para poder apreciar as belezas de seu paraíso particular.
Os macacos desfrutavam de algumas regalias, entre elas tinham armações muito altas que imitavam árvores, além de vários cabos nos quais faziam as suas estripulias, pendurados pelo próprio rabo. Isso irritava ainda mais Apolo; no fundo ele torcia para que um deles caísse dentro do lago.
E esse dia chegou. Tinha amanhecido e o sol iluminava tudo. Apolo espreguiçou-se e decidiu nem esperar pela comida, mansamente entrou no lago, enfiou a cabeça e parte do seu longo pescoço na água e iniciou o seu nado. Enquanto isso, a macacada também acordava e começou a maior algazarra, como era o costume. No entanto, de repente, Apolo percebeu que os gritos dos macacos estavam diferentes e ele pensou: “Parecem desesperados, esses peludos”, e sentiu que algo terrível acontecera por isso apressou o nado para chegar mais perto deles e viu quando um filhote se debatia na água, as patas agitavam no ar enquanto que sua cabeça era engolida pela água. Apolo não pensou duas vezes, chegou bem pertinho do macaco e disse para ele agarrar-se em suas penas.
O macaquinho nem pensou duas vezes, atarracou-se em Apolo e subiu às suas costas. O cisne orgulhoso conduziu-o até a Mamãe Macaco que esperava na margem.
Desde então, a situação no lago mudou. Apolo já não se incomoda tanto com o barulho dos seus vizinhos peludos, enquanto que os macacos decidiram conceder um minuto de silêncio todas as manhãs em homenagem ao “Brancão Penoso” que salvara o filhote.
VOCÊ SABIA?
O cisne branco pertence à família Anatidae, a qual também pertence os patos e os gansos, e foi introduzido na América como ave ornamental; não é uma ave migratória por isso adapta-se muito bem em cativeiro.
O cisne é muito popular nos zoológicos, mas também pode viver muito bem em jardins particulares, desde que tenha bastante espaço e água à sua disposição, já que é uma ave subaquática.
Nos zoológicos, por exemplo, e muito comum os cisnes conviverem com seus “primos”, os patos e os gansos num mesmo lago, tendo ao centro a ilha com os macacos. Cabe explicar que os macacos têm medo de água e são colocados no meio do lago para que possam viver mais livremente e não correm o risco de fugirem do local.
Quando adultos, as asas podem chegar a dois metros quando abertas e pesar doze quilos. A ave pode viver até 50 anos.
Em cativeiro, alimenta-se de ração e verduras, mas também gosta de grama.
