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Por Thomas

A esperteza de Zigui

Por Thomas

Por GB Edições

Cai a tarde, Zigui resolve ficar de tocaia numa moita bem próxima ao lago, talvez algum bichinho venha beber água e seu jantar estará garantido. A noite que chega está quente, a sombra da moita projetada pela lua encobre totalmente seu corpo marrom. De repente, um ratão quase do tamanho de Zigui passa por perto, encontra comida e para. É o barulho do rato roendo que atrai a atenção do arminho e ele vai deslizando em direção à presa. Não faz nenhum ruído.

Quando Zigui avista o rato, a sua primeira reação é esconder-se depressa. Então, remexendo inquieto, levanta e abaixa o corpo. Está medindo a distância, fazendo pontaria e ensaiando o equilíbrio. O ataque é fulminante e certeiro. Morde vigorosamente o rato e foge. Ou melhor, recua sem engalfinhar-se com ele. O rato tenta fugir, mas é pego novamente.

Assim, Zigui seguindo a sua natureza, caçou o alimento para mais um dia. Com sua habilidade de caçador, pode escolher a vítima que quiser; ele caça dia e noite, tanto no Verão como no Inverno, o arminho é ágil, ele trepa em árvores, salta, mergulha e corre. Só em tamanho é que outras feras o superam.

VOCÊ SABIA?

O arminho é um mamífero e se alimenta principalmente de pássaros, ninhadas, pequenos roedores e répteis. Ele habita as florestas temperadas da Europa, Ásia e América do Norte. O seu tamanho é de aproximadamente 33 centímetros, pesa cerca de 120 gramas e sua cauda é muito comprida, sendo que as fêmeas tendem a ser menores ainda.

A cor do arminho varia de acordo com a época do ano. Na Primavera e no Verão é castanho com barriga branca amarelada, mas durante o Outono e Inverno torna-se branco com a ponta da cauda preta. A pele do arminho é muito valiosa e ao longo da História serviu de ornamento para reis e rainhas que ostentam nos ombros pesadas capas de peles brancas pontilhadas de preto, que são parte de sua cauda.

As fêmeas fazem seus ninhos em buracos nas árvores e os filhotes sempre nascem na Primavera. Cada ninhada chega a ter nove filhotes que crescem rapidamente. O arminho tem o costume de guardar alimentos para comê-los posteriormente.

Se perceber a aproximação de pessoas ou de outro bicho, a fêmea do arminho tentará transferir os seus filhotes para um lugar mais seguro. No entanto, se for surpreendida e não der tempo para a mudança, ela não hesita e sai da toca para ferozmente atacar aquilo que considera como intruso.

Rosado, cego e pelado, com apenas 5 centímetros ao nascer, o arminho desenvolve-se até atingir uns 40 centímetros, contados do focinho à ponta da cauda. Mas, a fêmea, bem menor, não chega aos 30 centímetros.

Ferocíssimo, o arminho não se intimida diante de nenhum inimigo. Como é muito pequenino, para enxergar mais longe costuma ficar de pé, apoiando-se nas patas traseiras.

A ferocidade quase insuportável do arminho pode ser bastante atenuada se o filhote for cuidado por humanos desde as primeiras semanas de vida. No entanto, nem todos os seus impulsos naturais desaparecem, mesmo domesticado, por isso ele continua sendo um animalzinho perigoso para se ter em casa.

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