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Por Redação

Vacina contra HPV protege contra o câncer, mas ainda precisa de adesão

O imunizante é o único capaz de prevenir tipos de câncer causados pelo vírus

Por Redação

Foto: Govesp

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), reforça o alerta aos pais e responsáveis sobre a importância da vacinação contra o HPV (papilomavírus humano). A imunização é a forma mais segura e eficaz de prevenir a infecção pelo vírus, responsável por diversos tipos de câncer.

Para garantir uma proteção mais efetiva, o ideal é que a aplicação ocorra antes do início da vida sexual, entre os 9 e 14 anos, faixa etária com maior chance de ainda não ter tido contato com o vírus.

No Estado de São Paulo, a cobertura vacinal entre meninas de 9 a 14 anos é de 80,2%, com 1.291.229 doses aplicadas em uma população de 1.610.202. Já entre os meninos da mesma faixa etária, a cobertura é menor: 67,6%, com 1.137.373 doses aplicadas em 1.682.592 jovens.

O HPV é o principal causador do câncer do colo do útero, mas também pode provocar cânceres de vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe. A transmissão ocorre principalmente por via sexual, mas também pode acontecer pelo contato direto com regiões da pele ou mucosas infectadas.

“Estamos em plena Campanha de Multivacinação, um momento fundamental para que pais e responsáveis atualizem as cadernetas e garantam a imunização de crianças e adolescentes. A vacina contra o HPV é parte essencial dessa estratégia e protege contra doenças graves, como o câncer”, destaca Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES.

Prevenção

Há estratégias eficazes para reduzir a incidência do câncer do colo do útero e suas lesões precursoras que, aliadas ao tratamento adequado, e principalmente à vacinação contra o HPV, reduz significativamente o risco da doença.

“Apesar de termos um programa de imunização amplo e eficiente, muitas pessoas ainda não se vacinam. Entre as meninas, a taxa vem crescendo e hoje cerca de 80% já receberam ao menos uma dose. Entre os meninos, porém, esse número é menor, cerca de 60%. É essencial continuar informando sobre a eficácia e segurança da vacina para que possamos, com o tempo, reduzir as doenças causadas pelo vírus”, alerta a Profa. Doutora. Luisa Lina Villa, chefe do laboratório de Inovação em Câncer do Centro de Investigação Translacional em Oncologia (CTO) do Icesp.

Quem deve se vacinar:

Meninas e meninos de 9 a 14 anos e, até dezembro de 2025, de 15 a 19 anos;

Pessoas de 9 a 45 anos em condições clínicas especiais, como as que vivem com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos (imunossuprimidos);

Vítimas de abuso sexual;

Pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR).

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