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Por Thomas

Uma exposição para mergulhar no folclore de Itatiba

Por Thomas

Por Tati Petti

Esta é a Semana do Folclore, já que na segunda-feira, 22 de agosto, celebramos o Dia Internacional do Folclore. Eu sei que você já sabe, mesmo assim é sempre bom lembrar: a palavra folclore tem como significado sabedoria popular, tradicional de um povo e é formada pelos termos folk (povo) e lore (conhecimento ou sabedoria).

Criada pelo inglês William John Thoms, a palavra folklore foi utilizada pela primeira vez em 22 de agosto de 1846 em um artigo deste arqueólogo e pesquisador publicado em um jornal de Londres.

            E qual é o folclore de Itatiba? Você já tinha parado pra pensar nisso? Pois é, tem algumas histórias que são passadas sim de geração em geração do pessoal que vivia aqui na nossa cidade. Na Biblioteca Chico Leme, da Rua Campos Salles, tem um livro disponível com algumas dessas histórias.

Histórias ilustradas

Para deixar esse papo ainda mais legal, imagina só se essas histórias do folclore de Itatiba ganhassem vida? Isso aconteceu e foi pelas mãos do artista Cleverton Gomes. Você já deve ter ouvido falar dele, ele é um caricaturista de sucesso e também professor de Arte e de Desenho - com aulas lá na Biblioteca.

            Ele selecionou algumas histórias desse livro, fez uma ilustração delas e está expondo-as na Arte no Paço - que fica no corredor da sede da Prefeitura de Itatiba, lá no Centro Administrativo Prefeito Ettore Consoline. Nesta semana, algumas crianças da Cemei Andorinha foram visitar a exposição e até contaram que já conheciam algumas dessas histórias. Durante a visita, elas apresentaram algumas cantigas de roda - que fazem parte do nosso folclore brasileiro.

Olha a cobra!

São 16 ilustrações de histórias selecionadas do livro Colhendo Histórias. Um delas chama Simpatia perigosa para passar de ano. Conta-se que as crianças que viviam pelos pastos e pelos quintais cheios de árvores da Itatiba antiga, quando encontravam uma casca de cobra ficavam felizes!

É que se acreditava que a pele que as cobras trocam dá sorte para os estudantes: eles colocavam a pele – que parece um plástico – dentro dos cadernos, bem na parte onde estão as matérias mais difíceis. Aí acontecia a mágica: o estudante aprendia tudo rapidinho e passava de ano.

Causos do povo

Esta é só uma das histórias que ganharam vida. Ao lado de cada obra, há um breve resumo do conto que inspirou a criação.

As outras obras são Padre Torcedor, Bolas de Fogo, Girândola, Festa na Aparecidinha, Olha o Passo do Elefantinho, O Bode Desbotou, O Homem da Cobra, Instrumentos Ladeira Abaixo, Músico nas Trevas, Limpeza da Casa Depois do Velório, Por Que o Saci Tem Uma Perna Só?, Simpatia Perigosa para Violeiro, Simpatia Perigosa para Passar de Ano, Viagem do Corvo, A Pisadeira e Babau.

A exposição, que chama Histórias que o Povo (Itatibense) Conta, fica no Arte no Paço até quarta-feira, dia 31. É só chegar na Prefeitura e falar que quer conferir a exposição. Aproveite!

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