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Por Thomas

A fúria do rinoceronte

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Por GB Edições

O inimigo está ali. O rinoceronte percebe o perigo por causa do cheiro e do leve rumor que chega até os seus ouvidos. A excitação do bicho cresce depressa, enquanto ele bufa e movimenta o corpo que pesa aproximadamente três toneladas. Então, investe, num trote que se acelera furiosamente, até o impacto devastador - contra uma árvore. O bicho que estava por trás já nem está mais lá, fugiu sem o rinoceronte ver.

Em parte, é a fúria que o cega e lhe embota os sentidos durante o ataque. Mas, além disso, o rinoceronte é míope de nascença e vesgo. Enxerga mal de todo jeito.

Muito irritadiço e feroz, o inimigo que o atormenta é o menos perigoso de todos: o carrapato. O parasita pica o seu couro durante todo o tempo. Por isso, é comum ver o rinoceronte rolar furiosamente no chão ou na lama, esfregar-se em árvores e cupinzeiros e mergulhar na água em busca de algum alívio.

Hoje, o rinoceronte está ameaçado de extinção: o número dos que nascem não dá para substituir os que morrem caçados pelo Homem.

Isso acontece, em parte, porque só nasce um filhote por vez, assim mesmo depois de uma gestação que dura dezessete meses. Além disso, transcorrem de cinco a sete anos até que o animal chegue à idade adulta. Se não for abatido antes, o rinoceronte vive aproximadamente cinquenta anos.

VOCÊ SABIA?

O rinoceronte pertence à classe dos Mamíferos. Ao redor de cada rinoceronte existe um território de limites imaginários, no qual ele não tolera invasões. Se algum outro animal entrar nessa área, mesmo sendo um bando de leões, o rinoceronte logo bufa, baixa a cabeça e ataca impiedosamente.

O animal é sempre alvo de caçadores. Irritado pelo ruído e o movimento de um jipe que o persegue, o rinoceronte pode repentinamente mudar o rumo de sua corrida, atacar o veículo a chifradas e até fazê-lo capotar.

O rinoceronte branco, espécie na qual os machos adultos podem chegar a ter cinco metros de comprimento, também sofre com o ataque dos carrapatos. O jeito é esfregar-se num cupinzeiro a fim de aliviar a coceira provocada pelas picadas do parasita.

Menos numerosa que as africanas, existe na Índia uma espécie de rinoceronte diferente, de chifre único e de corpo revestido por uma couraça de placas córneas tão duras que às vezes nem os tiros penetram. Ainda mais rara, quase extinta, é a espécie peluda, que habita o sudoeste da Ásia. É a menor de todas elas, pouco maior do que um porco dos grandes.

Uma vez desencadeada sua fúria tempestuosa, o rinoceronte pode atacar qualquer coisa e qualquer bicho: árvores, cupinzeiros e até mesmo adversários temíveis, como um crocodilo por exemplo.

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